sexta-feira, 17 de abril de 2009

2 anos

O meu filho,entrou com um aninho no infantário onde hoje frequenta. Como já era habitual nele, nunca estranhou nada nem ninguém. Foi uma maravilha a adaptação dele.
Tive bastante sorte, pois o pessoal de lá são espectaculares e muito, mas mesmo muito pacientes!
Ele como faz anos em Fevereiro e as salas são conforme a idade, salas de um ano, dos dois e por ai fora, ele era sempre dos mais velhos na salinha, sempre o grandalhão.
Que me lembre, já nessa altura não ligava às outras crianças. Eu a principio nem achava estranho, nem nada. Mas realmente agora que viajo no tempo, havia miudos que vinham ter com ele, para brincar, fosse no parque ou assim, e ele não lhes ligava nenhuma. Eu até achava que era ele que não sabia brincar com eles, mas para ele, era como se ele estivesse no parque sozinho. Até tinha pena, pois uma mãe, gosta sempre que os nossos filhos tenham amiguinhos.
Ele gostava muito de brincar na areia do parque e de andar de baloiço. Ficava ali no mundo dele.

\Uma coisa boa que ele sempre teve (nem sei se é assim tão bom...) é deite-se a que horas se deitar, está a pé, sempre à mesma hora. Sempre foi madrugador. por isso às 7 da manhã já é habitual estar acordado. Isto desde pequenino. O que facilita na hora de vestir e de o levar à escolinha. Nunca houve aquelas birras do sono matinais.

Também nunca fez birra por ir para a escolinha. Nem se importava que eu me fosse embora. E à tarde quando o ia buscar, isto mesmo hoje, não se mostra nada efusivo por eu ali estar. Não corre para mim, nem sequer vem ter comigo. Confesso que fico um bocado triste, mas ele é assim mesmo. Porque sabe que assim que o vamos buscar, ele já não pode continuar a ver o DVD que estava a dar.
Aos 2 anos o comportamento do Dani, começou a ficar um bocadinho caótico.
Não sei se tinha a ver com o facto de termos mudado para uma casa nova, ou talvez por a gravidez da mana, que estava a acontecer.
O que é certo, era que os comportamentos dele, muitos gritos, muitas birras, muitos nãos, muita teimosia, davam comigo em maluca!
Começou a ficar muito agressivo, mesmo nas brincadeiras. Só mexia onde não devia. A nova mana era a desculpa para quase tudo, diziam na escolinha, diziam os médicos, até eu achei.
Nunca ligou nenhuma à minha barriga. Recusava-se a dar beijinhos, ou a mexer. Não queria saber. Preocupava-me. Ele já tinha dois anos e parecia não entender o que aquela barriga significava.
Eu achava que um menino de dois anos como ele, já deveria compreender muita coisa, ter algumas noções do que fazia. E não via isso no meu filho. Era extremamente bebé. Não percebia o que eu lhe dizia. Eu sentia-me confusa, pois por vezes achava que ele percebia, mas não ligava nenhuma.
Achava que ele se fazia de surdo, quando o chamava-mos 500vezes e ele nem respondia.
Pensava para mim, o meu filho é tão distraído...
Não tinha noções de perigo, apanhei tantos sustos com ele, sobretudo com cães. Ia de propósito meter as mãos na boca dos ditos. Não sei como, nunca aconteceu uma tragédia...
Nunca ligou nenhuma a carros, motas, essas brincadeiras que os meninos adoram.
Tinha carradas de brinquedos, mas não gostava de nenhuns. Não se entretia com nada.
Onde ele parava por completo, era a ver televisão. Começou a ser fã do Noddy. Era o Noddy para tudo.
Após o nascimento da mana, qaundo me foi ver à maternidde, pegou-me na mãe e dizia para me ir embora com ele. Não queria saber da mana.
Só começou a brincar com ela e a serem inseparáveis, quando ela também já sabia brincar com ele. Hoje são muito amigos e não vivem um sem o outro. Mas claro está, ele é sempre a vitima. Ela bate-lhe, morde-lhe e ele só chora e me faz queixas. Houve uma altura que lhe dizia para ele lhe bater também, para aprender a defender-se, mas não foi nada boa ideia, pois começou a bater demais na irmã e nos amiguinhos da escola. Agora digo-lhe, para dizer à mana ou aos amiguinhos que isso não se faz.

4 comentários:

  1. Uma mana dá sempre jeito, ainda para mais com idades tão proximas, vai ser uma grande auxiliar na integração do irmão.
    Continue a estimular essa relação...
    Bjocas

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  2. Olá Claudia,
    Já a adaptação do meu filho à creche foi um verdadeiro martírio. Tinha dois anos e meio e optamos por pô-lo apenas da parte da manhã, pois sua excelencia recusava-se a comer e passava o dia triste no colo do adulto, só ficava activo quando os outros faziam a sesta e punha-se a passear entre os colchões. Aos poucos fomos alargando o período diário de permanência na creche até que, aos 3-4 anos, se habituou finalmente à rotina e passou a ficar no infantário de manhã e de tarde, até às 16:30 h. E de um modo geral cumpria com as regras, tirando a do ficar sentado. Brincava com as outras crianças mas também sozinho, ficava feliz e corria para mim quando me via chegar ao fim do dia. Das birras nem me quero lembrar (lol).
    Beijinhos.

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  3. Querida Mina,
    é verdade, uma mana dá bastante jeito. A Neuropediatra até diz que a mana é uma terapeuta para o Dani, pois quando o Dani se quer isolar, ela vai para ao pé dele e tenta que ele brinque com ela.
    Beijinhos.

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  4. Querida Mrs Noris,
    faço uma pequena ideia como deve ter sido.
    Felizmente ultrapassou essa fase menos boa. Sempre fica com o coração mais tranquilo.
    O meu filho na sesta nunca dormia, era um desassossego, pois quase que acordava os amigos todos. Felizmente apartir dos 4 anos já não dormem a sesta.
    Eu não posso ir buscar o meu filho antes das 5e meia, porque às 5 eles vão até ao salão ver bonecos até os pais os irem buscar, e ele tem de ver a quantidade de bonecos suficientes, senão não há quem o ature, fica logo alterado, começa a dizer para me ir embora e vir mais tarde.
    Beijos.

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